Graham Vick durante os ensaios de Alceste [2019] · Fotografia de © António Pedro Ferreira/TNSC

Graham Vick (1953-2021)

O Conselho de Administração do OPART, a Diretora Artística do Teatro Nacional de São Carlos e, de forma particularmente sentida, o Coro do Teatro Nacional de São Carlos, a Orquestra Sinfónica Portuguesa e os técnicos e colaboradores desta casa lamentam profundamente o falecimento de Graham Vick.

Consensualmente reconhecido como um dos mais conceituados encenadores da nossa época, as suas criações foram apresentadas nos principais palcos mundiais e interpretadas pelos mais talentosos artistas.

Neste momento de imensa tristeza, destacamos a sua forte ligação ao nosso Teatro, com passagens em 2003, 2004, 2006, 2007, 2008, 2009, 2014, 2017, 2019, para encenar Manon Lescaut, Werther (em duas ocasiões), Das Rheingold, Die Walküre, Siegfried, Der Götterdämmerung, Anna Bolena e Alceste.

Deste conjunto de títulos é impossível não destacar O Anel de Lisboa, a tetralogia de Richard Wagner que ficou conhecida por esta designação devido à projeção internacional que conquistou e que se mantém como um incontornável marco na história de São Carlos.

A visão desconcertante que transpunha para produções arrojadas e a paixão contagiante e inspiradora que colocava em cada indicação serão, para sempre, recordadas em São Carlos.

Graham Vick durante os ensaios de Alceste [2019] · Fotografia de © António Pedro Ferreira/TNSC