O Teatro Nacional de São Carlos encontra-se encerrado ao público, em virtude das obras de reabilitação e requalificação no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), entre julho de 2024 e março de 2026.
Monumento Nacional desde 1996, o Teatro Nacional de São Carlos é um edifício neoclássico de influência italiana, um dos mais antigos teatros da Europa e o único teatro lírico em Portugal. Localizado no centro histórico de Lisboa, ao Chiado, está implantado entre prédios oitocentistas e tem nas proximidades outros imóveis classificados. O Teatro Nacional de São Carlos é integrado por um conjunto arquitetónico constituído por três imóveis: o corpo principal do Teatro, construído entre 1792 e 1793 e classificado Monumento Nacional, o anexo Duques de Bragança incorporado no ano de 1888 e um terceiro denominado anexo Serpa Pinto, incorporado em 1933 (os anexos têm a designação de acordo com a toponímia das ruas onde estão localizados). O corte longitudinal do Teatro, identifica claramente os três volumes articulados e uma cobertura diferenciada. No Interior estão considerados os espaços como: foyer, salão nobre, sala principal de espetáculos de planta elíptica com cinco ordens de camarotes, de tipo italiano, caixa de palco, zonas técnicas, camarins, salas de ensaios e salas administrativas.
O Teatro apresenta uma programação musical regular nos seus três espaços: a sala principal, o salão nobre e o foyer. A sala principal, palco de grandes produções líricas e de concertos sinfónicos e coral-sinfónicos, mas também de bailados. O salão nobre, que permite o acesso à varanda da fachada, recebe recitais e concertos de diferentes formações instrumentais, leituras de ópera e apresentações mais intimistas. O foyer é um espaço privilegiado para concertos de câmara e breves recitais de entrada gratuita, que convidam ao convívio informal. Promove e acolhe, ainda, a realização de encontros, conferências, masterclasses, cursos, concertos de/para escolas e famílias e um conjunto alargado de propostas culturais.
Atualmente, o Teatro tem dois agrupamentos artísticos residentes, o Coro do Teatro Nacional de São Carlos, criado em 1943, que interpreta o grande repertório operístico e coral-sinfónico, mantendo-se como a única estrutura coral profissional em Portugal; e a Orquestra Sinfónica Portuguesa, cuja origem remonta a 1993.
Para além de músicos, coralistas e solistas, as composições líricas vivem da arte e do empenho de encenadores, cenógrafos, desenhadores de luz, aderecistas, costureiros, maquilhadores, maquinistas, eletricistas, contrarregra e técnicos de som e vídeo. A memória das óperas levadas ao palco de São Carlos, pela mão de todos estes artistas e técnicos, é preservada e divulgada pelo Centro Histórico do Teatro, através das exposições de património móvel, guarda-roupa, cenografia, arquivo musical, fotográfico e documental que organiza.
A vocação de divulgar ao público a história da ópera, dos grandes compositores e do Teatro de São Carlos é também prosseguida pelo projeto pedagógico, que promove a realização de visitas guiadas ao edifício do Teatro, mas também um conjunto de outras atividades lúdicas e pedagógicas para crianças e jovens, famílias e professores, bem como público em geral, com o intuito de promover a aproximação entre o Teatro e a comunidade.
O extraordinário valor e a beleza arquitetónica do edifício, bem como a excecional qualidade musical que tem caracterizado os seus longos anos de vida, tornam o Teatro um local incontornável da cena artística e cultural portuguesa. Mas muito mais do que mero herdeiro dessa dimensão histórica, o Teatro Nacional de São Carlos é hoje uma casa viva de música e cultura, sempre de portas abertas, que oferece uma programação diversificada, habilitada a corresponder aos mais exigentes melómanos e capaz de cativar os espectadores menos frequentes.
A ópera e a dança desde sempre integraram as temporadas do Teatro, onde se apresentaram os Ballets Russes de Diaghilev, em 1918, e onde nasceu o Centro de Estudos de Bailado de Margarida de Abreu, em 1956. Em 1977, quando se constituiu a Companhia Nacional de Bailado, o Teatro foi a sua primeira sede.
O Teatro Nacional de São Carlos, estrutura gerida pelo OPART - Organismo de Produção Artística, E.P.E. (OPART), tem como missão a prestação de um serviço público na área da cultura músico-teatral de âmbito nacional, compreendendo a música e a ópera, através da criação e apresentação de produções de elevada qualidade artística e técnica, que promovam a divulgação do património da música, fruição cultural e o acesso dos públicos a obras de referência.
O Teatro Nacional de São Carlos tem um vasto património fruto de mais de dois séculos de história.
Ao nível dos edifícios o São Carlos é composto por um conjunto de três edifícios, o Teatro, o anexo Duques de Bragança e o anexo Serpa Pinto. Ao nível do património móvel dispõe de uma vasta coleção de acervos patrimoniais únicos tais como cenários e telões de ópera, adereços e figurinos, guarda-roupa, bem como uma coleção de instrumentos musicais e um conjunto de equipamentos. Os acervos são ainda compostos por uma biblioteca, um arquivo musical e um arquivo histórico, que inclui partituras, libretos, manuscritos e outros documentos históricos e administrativos, fundamentais para a preservação da história.
Da autoria do arquiteto José da Costa e Silva, o Teatro foi construído entre 1792 e 1793 e inaugurado a 30 de junho de 1793, com um programa composto pela ópera “La Ballerina Amante”, de Domenico Cimarosa, seguido pelo bailado “A felicidade lusitana”, de Caetano Gioia e foi incluído um elogio cantado, composto por António Leal Moreira, no âmbito das celebrações da gravidez da princesa Carlota Joaquina, a quem foi dedicado o Teatro de São Carlos.
Monumento Nacional desde 1996, o Teatro Nacional de São Carlos é um edifício neoclássico de influência italiana, um dos mais antigos teatros da Europa e o único teatro lírico em Portugal. Localizado no centro histórico de Lisboa, ao Chiado, está implantado entre prédios oitocentistas e tem nas proximidades outros imóveis classificados. O Teatro Nacional de São Carlos é integrado por um conjunto arquitetónico constituído por três imóveis: o corpo principal do Teatro, construído entre 1792 e 1793 e classificado Monumento Nacional, o anexo Duques de Bragança incorporado no ano de 1888 e um terceiro denominado anexo Serpa Pinto, incorporado em 1933 (os anexos têm a designação de acordo com a toponímia das ruas onde estão localizados). O corte longitudinal do Teatro, identifica claramente os três volumes articulados e uma cobertura diferenciada. No Interior estão considerados os espaços como: foyer, salão nobre, sala principal de espetáculos de planta elíptica com cinco ordens de camarotes, de tipo italiano, caixa de palco, zonas técnicas, camarins, salas de ensaios e salas administrativas.
O Teatro apresenta uma programação musical regular nos seus três espaços: a sala principal, o salão nobre e o foyer. A sala principal, palco de grandes produções líricas e de concertos sinfónicos e coral-sinfónicos, mas também de bailados. O salão nobre, que permite o acesso à varanda da fachada, recebe recitais e concertos de diferentes formações instrumentais, leituras de ópera e apresentações mais intimistas. O foyer é um espaço privilegiado para concertos de câmara e breves recitais de entrada gratuita, que convidam ao convívio informal. Promove e acolhe, ainda, a realização de encontros, conferências, masterclasses, cursos, concertos de/para escolas e famílias e um conjunto alargado de propostas culturais.
Atualmente, o Teatro tem dois agrupamentos artísticos residentes, o Coro do Teatro Nacional de São Carlos, criado em 1943, que interpreta o grande repertório operístico e coral-sinfónico, mantendo-se como a única estrutura coral profissional em Portugal; e a Orquestra Sinfónica Portuguesa, cuja origem remonta a 1993.
Para além de músicos, coralistas e solistas, as composições líricas vivem da arte e do empenho de encenadores, cenógrafos, desenhadores de luz, aderecistas, costureiros, maquilhadores, maquinistas, eletricistas, contrarregra e técnicos de som e vídeo. A memória das óperas levadas ao palco de São Carlos, pela mão de todos estes artistas e técnicos, é preservada e divulgada pelo Centro Histórico do Teatro, através das exposições de património móvel, guarda-roupa, cenografia, arquivo musical, fotográfico e documental que organiza.
A vocação de divulgar ao público a história da ópera, dos grandes compositores e do Teatro de São Carlos é também prosseguida pelo projeto pedagógico, que promove a realização de visitas guiadas ao edifício do Teatro, mas também um conjunto de outras atividades lúdicas e pedagógicas para crianças e jovens, famílias e professores, bem como público em geral, com o intuito de promover a aproximação entre o Teatro e a comunidade.
O extraordinário valor e a beleza arquitetónica do edifício, bem como a excecional qualidade musical que tem caracterizado os seus longos anos de vida, tornam o Teatro um local incontornável da cena artística e cultural portuguesa. Mas muito mais do que mero herdeiro dessa dimensão histórica, o Teatro Nacional de São Carlos é hoje uma casa viva de música e cultura, sempre de portas abertas, que oferece uma programação diversificada, habilitada a corresponder aos mais exigentes melómanos e capaz de cativar os espectadores menos frequentes.
A ópera e a dança desde sempre integraram as temporadas do Teatro, onde se apresentaram os Ballets Russes de Diaghilev, em 1918, e onde nasceu o Centro de Estudos de Bailado de Margarida de Abreu, em 1956. Em 1977, quando se constituiu a Companhia Nacional de Bailado, o Teatro foi a sua primeira sede.
Construção
Inauguração
30 junho 1793
Intervenções
PRR - Plano de Recuperação e Resiliência
2024
Lugares sentados
725
Corpos artísticos residentes
Coro do Teatro Nacional de São Carlos
Orquestra Sinfónica Portuguesa
Fruto de mais de dois séculos de atividade o Teatro Nacional de São Carlos possui uma vasta coleção de acervos patrimoniais únicos tais como cenários e telões de ópera, adereços e figurinos, guarda-roupa, bem como uma coleção de instrumentos musicais e um conjunto de equipamentos técnicos, fruto de mais de dois séculos de atividade. Estes acervos são ainda compostos por uma biblioteca, um arquivo musical e um arquivo histórico, que inclui partituras, libretos, manuscritos e outros documentos históricos e administrativos, fundamentais para a preservação da história. Detentor de um património singular e de relevo nacional e internacional, incumbe ao OPART a gestão, a conservação e a valorização de todo este património, garantindo as suas condições de acesso e de transmissão para futuras gerações.
Comissão Artística
João Paulo Santos Coordenação
Antonio Pirolli
Giampaolo Vessella
Direção de Estudos Musicais
João Paulo Santos Diretor
Bernardo Marques
Joana David *
Nuno Margarido Lopes
Coro do Teatro Nacional de São Carlos
Giampaolo Vessella Maestro titular
Kodo Yamagishi Maestro assistente
Coralistas
Ver aqui
Direção de Produção
Alda Giesta Diretora
Mafalda Gouveia Adjunta
Luís Marreiros
Gabinete de Contratação de Artistas
Alessandra Toffolutti Coordenadora
Fátima Machado
Setor de Costura
Ana Paula Simaria Chefe de setor
Direção Técnica
Joana Camacho Diretora
João Paulo Araújo Adjunto
Miguel Mendes
Setor de Maquinaria
João Paulo Araújo Adjunto (por acumulação)/Chefe de setor
Carlos Janeiro
Fernando Correia
Fernando Pinto
Felipe Loch
Gonçalo Gonçalves
Joaquim Costa
Marcus Severiano
Paulo Silva
Rui Carmo
Setor de Iluminação
José Diogo Chefe de setor
Carla Pereira
Joaquim Almeida
Ricardo Lourenço
Pedro Galo
Setor de Som e Vídeo
Miguel Pessanha Chefe de setor
Telmo Costa
Setor de Contra-regra
João Lopes Chefe de setor
Herlander Valente
Setor de Adereços
Eduardo Araújo
Direção de Cena
Bernardo Azevedo Gomes Diretor
Álvaro Santos
Safira Ramos
Setor de Arquivo
Fernando Carvalho
Raquel Coelho
Setor de Guarda-roupa
Anabela Vicente
Patrícia Abreu
Direção de Coro e Orquestra
Margarida Clode Diretora
João Carlos Andrade Adjunto/Coordenador do Coro
Celeste Patarra Coordenadora da OSP
Diana Gonçalves
Isabel Pina
Jerónimo Fonseca
Maria Beatriz Loureiro
Nuno Guimarães
Sandra Correia
Gabinete de documentação Musical | Arquivo Musical
Paula Coelho da Silva Coordenadora
Tiago Flores Arquivo Musical
Gabinete de Comunicação e Marketing
Raquel Maló Almeida Coordenadora
André Quendera
Margarida Macedo de Sousa
Maria Salgado
O OPART - Organismo de Produção Artística, E.P.E. (OPART) é a entidade pública empresarial responsável pela gestão do Teatro Nacional de São Carlos, da Companhia Nacional de Bailado e dos Estúdios Victor Córdon. Tem como missão a prestação de um serviço público na área da cultura músico-teatral de âmbito nacional, compreendendo a música, a ópera e o bailado, através da criação e apresentação de produções de elevada qualidade artística e técnica, que promovam a divulgação do património da música e da dança, a fruição cultural e o acesso dos públicos a obras de referência.
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