Entre janeiro e abril, a abrangência da nossa presença no território é acompanhada pela diversidade de épocas e estilos das óperas e programas que propomos. Na ópera, o século XVIII está representado por Il trionfo del tempo e del disinganno, obra de típica exigência vocal de Händel, numa produção estreada em 2024. De Donizetti veremos L'elisir d'amore, divertida e sentimental, ópera incontornável do repertório operático do século XIX. Já do século XX, trazemos Jenůfa, obra-prima de Janáček, pelo olhar de Robert Carsen.
A programação de concertos prossegue linhas temáticas já iniciadas: o V centenário de
Camões, poeta ímpar; Fausto, figura que tanto serviu de inspiração para todas as formas de arte; iniciamos um ciclo para tentar compreender – se tal é possível! – o absurdo da Guerra; outro para (re)descobrir o repertório de obras de compositoras de todas as épocas e, por fim, João Domingos Bomtempo, muito mais do que apenas um pianista. Daremos, ainda, destaque à vertente solística dos instrumentistas da Orquestra Sinfónica Portuguesa, na série Consonâncias onde, paralelamente, teremos a presença do canto, ideia também presente num conjunto de concertos de câmara de entrada livre.
Ao longo das próximas semanas, será evidente a forte presença de músicos, maestros e
compositores portugueses, circunstância tão fulcral quanto natural.