A sua estreia no Teatro Nacional de São Carlos verificou-se antes de integrar como efetiva o Coro, em janeiro de 1994, com a ópera Fidelio, de Beethoven. Considera que ser coralista traz-lhe continuamente momentos marcantes, pela interpretação do grande repertório operático e de grandes concertos sinfónicos. Contudo, do seu percurso artístico nesta formação destaca pequenos solos em que participou, particularmente, na ópera Peter Grimes, de Benjamin Britten, na Fantasia coral, de Beethoven, com o pianista Artur Pizarro e a direção de Joana Carneiro, e na interpretação do quarteto solístico da obra Chischester Psalms, de Leonard Bernstein.

Do seu percurso académico destaca a formação no Conservatório Nacional de Música de Lisboa na classe da professora Cristina de Castro, que teve um papel fundamental na sua instrução e desenvolvimento como cantora lírica e enorme influência na sua opção pela carreira musical. Sublinha também o contributo das professoras Maria Helena Pina Manique, Liliana Bizineche e Elena Dumitrescu Nentwig, na sua evolução e consolidação artística.