É membro da Orquestra Sinfónica Portuguesa desde a sua origem, 1993, tendo participado no concerto inaugural que contou com obras de Brahms, Rachmaninoff e Paganini, com o pianista Sequeira e Costa como solista e sob direção do maestro Lukas Foss.

Ao longo dos anos são muitos os concertos que considera inesquecíveis, mas destaca o ciclo das óperas de Wagner, O anel do Nibelungo, que descreve como «um momento de beleza indescritível» por ter levado a música para fora do teatro, através de uma transmissão que «fez a música wagneriana voar pelas ruas do Chiado».

Com um mestrado em música, sua formação foi, no entanto, profundamente marcada pela infância numa família de músicos e artistas, onde o pai, compositor, lhe proporcionou um ambiente naturalmente imerso em música e arte. Recebeu vários prémios em concursos para jovens intérpretes e foi distinguida nas categorias de solista e de música de câmara.

Além de instrumentista, dedica-se também a escrever artigos, fazer programas de rádio, editar livros, produzir álbuns e a preservar o acervo cultural da sua família e da cultura arménia.