Concerto 26 novembro 2020 - TNSC Teatro Nacional de São Carlos
Concerto 26 novembro 2020 - TNSC Teatro Nacional de São Carlos
26 DE NOVEMBRO DE 2020, 18H30 — ADIADO PARA 7 JANEIRO 2020, 18H30 Por motivos imprevistos, este concerto foi adiado para o dia 7 de janeiro às 18h30 Teatro Nacional de São Carlos, Foyer PELOS 150 ANOS DO NASCIMENTO DE …

Bilhetes

Sinopse

26 DE NOVEMBRO DE 2020, 18H30 — ADIADO PARA 7 JANEIRO 2020, 18H30
Por motivos imprevistos, este concerto foi adiado para o dia 7 de janeiro às 18h30
Teatro Nacional de São Carlos, Foyer


PELOS 150 ANOS DO NASCIMENTO DE FRANCISCO DE LACERDA


I

Nocturne (Louis de Fourcaud) 1885
César Franck

L’amour et le crâne (Charles Baudelaire) 1885
Vincent D’Indy

Chanson triste (Jean Lahor) 1868
Henri Duparc

Les fleurs (J. P. Contamine de Latour) 1886
Erik Satie

Sainte (Stéphane Mallarmé) 1896
Maurice Ravel

Romance (Paul Bourget) 1885
Apparition (Stéphane Mallarmé) 1884
Claude Debussy

L’Indifférent (Heine/ Marc Legrand) 1898
Des papillons de jour (Marc Legrand) 1899
La chanson du souvenir (Armand Silvestre) 1902
Francisco de Lacerda

II

No figueiral Figueiredo (Cancioneiro musical português)
Francisco de Lacerda

No figueiral figueiredo
Fernando Lopes-Graça

À beira do rio (Cancioneiro musical português)
Francisco de Lacerda

Jesus, Maria, José
Luís de Freitas Branco

Márcia bela (Cancioneiro musical português)
Francisco de Lacerda

Márcia Bela
Fernando Lopes-Graça

Das Trovas:
Desde que os cravos e rosas
Se eu soubesse que voando
Tenho tantas saudades
Não morreu nem acabou
Francisco de Lacerda


Soprano Sara Braga Simões
Piano João Paulo Santos


Suscitado pela figura e pela produção de Francisco de Lacerda propõe-se-nos um doce torneio entre a chanson française e a canção portuguesa dos primeiros decénios do século XX.
Numa primeira parte, o ambiente musical que o compositor açoriano encontrou em França quando ali chegou em 1895 para se estabelecer como admiradíssimo maestro. Em programa, como «prelúdio» uma série de chansons do próprio Lacerda (que provam a sua total imersão na música francesa), obras de professores (d’Indy), de condiscípulos (Ravel) e de amigos (Debussy) do nosso músico e ainda de outros ilustres nomes com quem este contactou e colaborou no país de Baudelaire.
Na segunda parte passaremos para a canção portuguesa. Recordar-se-á — e homenagear-se-á — o imenso labor de Lacerda em prol da música e poesia nacionais, patente na frequente utilização do Cancioneiro musical português. Será outro manso confronto, desta vez com a produção de músicos portugueses contemporâneos ou prosseguidores. Aqui, curiosamente, com a canção Márcia bela, teremos, tal como no tempo de Metastasio, um exemplo de como o mesmo texto pode dar nascimento a diferentíssimos discursos e estremecimentos musicais.


Classificação etária M/6


 

 

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