Bilhetes
Sinopse
Teatro Nacional de São Carlos — Foyer
7 de janeiro de 2021 — 18h30, entrada livre
Pelos 150 Anos do Nascimento de Francisco de Lacerda
[Concerto inicialmente agendado para 26 de novembro de 2020]
Sara Braga Simões Soprano
João Paulo Santos Direção Musical
I
César Franck, Nocturne (Louis de Fourcaud)
Vincent d’Indy, L’amour et le crâne (Charles Baudelaire)
Henri Duparc, Chanson triste (Jean Lahor)
Erik Satie, Les fleurs (J. P. Contamine de Latour)
Maurice Ravel, Sainte (Stéphane Mallarmé)
Claude Debussy, Romance (Paul Bourget)
Claude Debussy, Apparition (Stéphane Mallarmé)
Francisco de Lacerda, L’Indifférent (Heine/ Marc Legrand)
Francisco de Lacerda, Des papillons de jour (Marc Legrand)
Francisco de Lacerda, La chanson du souvenir (Armand Silvestre)
II
Francisco de Lacerda, No figueiral Figueiredo (Cancioneiro musical português)
Fernando Lopes-Graça, No figueiral figueiredo
Francisco de Lacerda, À beira do rio (Cancioneiro musical português)
Luís de Freitas Branco, Jesus, Maria, José
Francisco de Lacerda, Márcia bela (Cancioneiro musical português)
Fernando Lopes-Graça, Márcia Bela
Francisco de Lacerda, Das Trovas:
Desde que os cravos e rosas
Se eu soubesse que voando
Tenho tantas saudades
Não morreu nem acabou
Suscitado pela figura e pela produção de Francisco de Lacerda propõe-se-nos um doce torneio entre a chanson française e a canção portuguesa dos primeiros decénios do século XX.
Numa primeira parte, o ambiente musical que o compositor açoriano encontrou em França quando ali chegou em 1895 para se estabelecer como admiradíssimo maestro. Em programa, como «prelúdio» uma série de chansons do próprio Lacerda (que provam a sua total imersão na música francesa), obras de professores (d’Indy), de condiscípulos (Ravel) e de amigos (Debussy) do nosso músico e ainda de outros ilustres nomes com quem este contactou e colaborou no país de Baudelaire.
Na segunda parte passaremos para a canção portuguesa. Recordar-se-á — e homenagear-se-á — o imenso labor de Lacerda em prol da música e poesia nacionais, patente na frequente utilização do Cancioneiro musical português. Será outro manso confronto, desta vez com a produção de músicos portugueses contemporâneos ou prosseguidores. Aqui, curiosamente, com a canção Márcia bela, teremos, tal como no tempo de Metastasio, um exemplo de como o mesmo texto pode dar nascimento a diferentíssimos discursos e estremecimentos musicais.
Classificação etária M/6
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