Teatro Nacional de São Carlos, Salão Nobre
5 de janeiro de 2024, 19h

Recital de Clarinete e Piano

Joly Braga Santos
Improviso, op. 64 

Johannes Brahms
Sonata em Fá menor, op. 120

Leonard Bernstein
Sonata

Francis Poulenc
Sonata à memória de Arthur Honegger

António Saiote, Clarinete
Elsa Silva, Piano

Recital marcado quase inteiramente por obras crepusculares. 

O Improviso para clarinete e piano, op. 64, derradeira obra de Joly Braga Santos, foi terminado poucos dias antes da morte do compositor, aos 64 anos de idade (coincidência abissal com o número de opus). Foi escrito para António Saiote e para Olga Prats.

As duas sonatas para clarinete e piano, op. 120, foram também as últimas peças de câmara escritas por Johannes Brahms. Vamos ouvir a primeira delas, a Sonata em Fá menor, estruturada em 4 andamentos. Luciano Berio orquestrou-a em 1986.

A Sonata para clarinete e piano de Leonard Bernstein, completada aos 24 anos, é a única obra em programa escrita na juventude. A peça sofreu também orquestrações e arranjos. 

Por último, a Sonata para clarinete e piano de Francis Poulenc, completada pouco antes da morte, ocorrida em 1963. A composição estrutura-se em 3 andamentos, sendo o primeiro um perturbador Allegro tristamente. Ampliando a sensação crepuscular, é dedicada à memória de Arthur Honegger.

Classificação etária M/6