Bilhetes
Sinopse
Teatro Nacional de São Carlos
6, 7, 13, 14 e 15 de dezembro, 20h
9 e 16 de dezembro, 18h30
10 e 17 de dezembro, 16h
La Sylphide
August Bournonville
August Bournonville, Coreografia
Herman Löwenskjold, Música
Ferruccio Villagrossi, Cenografia
Hugo Manoel, Figurinos
Pedro Martins, Desenho de Luz
Jan Linkens, Remontagem e Coreografia adicional
Bailarinos da CNB, Interpretação
Companhia Nacional de Bailado, Produção
Vasco Pearce de Azevedo, Direção de orquestra
Orquestra Sinfónica Portuguesa, Interpretação Musical
La Sylphide relata a história do escocês James, que na manhã do seu casamento com Effie é acordado por uma Sylphide, um ser alado por quem se sente imediatamente atraído. Não conseguindo deixar de pensar nela, corre para a floresta para a tentar encontrar e arranjar uma forma de a tornar humana, para que assim possam viver felizes para sempre. No entanto, o desenlace da história de James e Sylphide revela-se trágico. Ao ser envolvida numa écharpe que prometia trazê-la para a esfera humana, Sylphide desvanece nos braços de James e morre.
La Sylphide é considerado o primeiro bailado romântico da história da dança. Muito embora alguns dos seus componentes, como a utilização de pontas, de saias compridas de musselina branca e o recurso a personagens que evocam seres sobrenaturais não fossem uma novidade à época da sua estreia, é com La Sylphide que estes elementos ganham uma maior dimensão e se tornam sinónimo de bailado romântico. A sua história expressa precisamente conflitos e inquietações do período Romântico, um período caracterizado pela intensidade das emoções e por um forte anseio por um mundo mais puro e genuíno.
Estreado a 12 de Março de 1832 na Academia Real de Música em Paris, com coreografia de Filippo Taglioni e música de Jean Schneitzhoeffer, La Sylphide ganhou uma enorme popularidade junto do público. Em 1836, August Bournonville cria a sua versão coreográfica com uma nova partitura de Herman Löwenskjold para o Ballet Real da Dinamarca. Esta versão, que entrou no repertório da CNB em 1980, tornou-se também uma referência do trabalho deste mestre dinamarquês, continuando hoje em dia a ser uma das versão mais dançada por todo o mundo.
Uma jóia do bailado clássico do período romântico que, mesmo dois séculos depois da sua estreia, continua a contar-nos histórias e a fazer-nos sonhar.
Classificação etária M/6
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