Bilhetes
Sinopse
Teatro Nacional São Carlos e Museu Nacional de Arte Contemporânea
juntam-se para reforçar oferta cultural no Chiado
Exposições temporárias do Museu do Chiado
inspiram programação de entrada livre em São Carlos.
CONCERTO PARA AMADEO
Foyer do Teatro Nacional de São Carlos
5 de fevereiro, 11h — entrada livre
Benjamin Britten
Phantasy Quartet para oboé, violino, viola e violoncelo em Fá menor, op. 2
António Fragoso
Noturno para piano solo em Ré bemol maior
Luís de Freitas Branco
Sonata para violoncelo e piano
Piano João Paulo Santos
Violino António Figueiredo
Viola Pedro Meireles
Violoncelo Irene Lima
Oboé Ricardo Lopes
MNAC — Museu do Chiado
Exposição das 10h às 18h — entrada livre
Amadeo de Souza-Cardoso / Porto Lisboa / 2016-1916
No próximo dia 5 de fevereiro, às 11h o Teatro Nacional de São Carlos apresenta “Concerto para Amadeo”, um programa inspirado na exposição “Amadeo de Souza-Cardoso/Porto Lisboa/2016-1916” que o Museu Nacional de Arte Contemporânea [MNAC] tem patente até 26 de fevereiro.
Neste dia, primeiro domingo do mês, a visita à exposição é gratuita, tal como o concerto de São Carlos. Deste modo, o itinerário que se inaugura no dia 5 de fevereiro e que inclui concerto e exposição de entrada livre é o primeiro de um projeto que replica várias iniciativas ao longo do ano, sempre com o mesmo conceito: o convite para que venha ao Chiado assistir ao concerto/evento em São Carlos e visitar a exposição no MNAC.
Com o novo projeto que agora se lança, Paredes Meias, ambas as instituições pretendem dinamizar a oferta cultural do coração da cidade, tornando-a mais integrada, bem como estimular o cruzamento de visitantes e espetadores, aumentando os seus públicos.
Concerto para Amadeo
No dia 5 de fevereiro, às 11h, no Foyer de São Carlos, o Concerto para Amadeo é interpretado por João Paulo Santos (piano), António Figueiredo (violino), Pedro Meireles (viola), Irene Lima (violoncelo) e Ricardo Lopes (oboé).
Benjamin Britten (1913-1976), António Fragoso (1897-1918) e Luís de Freitas Branco (1890-1955), eis os três compositores escolhidos para homenagear um outro ilustre contemporâneo: Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918), um dos primeiros pintores abstratos portugueses hoje internacionalmente consagrado. A Phantasy Quartet para oboé e trio de cordas em Fá menor, op. 2, foi composto em 1932 por Benjamin Britten com 19 anos apenas. No ano seguinte, esta obra de juventude estreou-se na BBC, trazendo a Britten imediato reconhecimento. De notar que oboé era um dos instrumentos prediletos de Britten que o utilizaria tantas vezes nas suas obras futuras.
O Noturno para piano solo em Ré bemol maior de António Fragoso — prematuramente falecido no mesmo ano em que Souza Cardoso desapareceria, também vítima da peste pneumónica — é uma das mais belas obras da literatura pianística portuguesa, possivelmente composta entre 1910 e 1912, e que viria a ser publicada postumamente, em 1923.
A Sonata para violoncelo e piano de Luís de Freitas Branco foi escrita em 1913 (e revista em 1927), ano em que Freitas Branco estreia ‘Paraísos Artificiais’, uma das suas mais polémicas e referenciais obras.
Amadeo de Souza-Cardoso/Porto Lisboa/2016-1916
Curadoria: Marta Soares e Raquel Henriques da Silva
12.01.2017 – 26.02.2017
“Quando Amadeo de Souza-Cardoso regressou a Portugal no início da Primeira Guerra Mundial, era um pintor reconhecido nos meios da vanguarda, tendo participado em exposições coletivas em Paris, Berlim, Nova Iorque, Chicago, Boston e Londres.
As exposições individuais que realizou em Portugal, em 1916, inserem-se nessa determinação de afirmação da carreira: a primeira decorreu no Porto, no Jardim Passos Manuel, de 1 a 12 de Novembro; a segunda, em Lisboa, na Liga Naval Portuguesa, de 4 a 18 de Dezembro. O Museu Nacional de Soares dos Reis evocou a exposição no Porto e agora o Museu Nacional de Arte Contemporânea — Museu do Chiado evoca a exposição em Lisboa.
Estas exposições provocaram escândalo e debate. Em Lisboa, a exposição proporcionou o encontro entre Amadeo e Almada Negreiros, entusiástico defensor de Amadeo. Foi neste contexto que Almada apresentou a exposição na Liga Naval como “mais importante do que a descoberta do caminho marítimo para a Índia.”
O que se viu há cem anos e o que vemos hoje nas obras expostas? Como eram os espaços onde Amadeo expôs? Qual o papel de Amadeo enquanto “comissário” de si próprio? O que poderá ter motivado as reações mais violentas? O que se escreveu na imprensa? Que discussões houve em torno da pintura de vanguarda? Estas são algumas das questões fundamentais desta exposição.”
Marta Soares
Raquel Henriques da Silva
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