Bilhetes
Sinopse
Centro Cultural de Belém
12 de novembro de 2023, 17h
14 de novembro de 2023, 10h30 (escolas)
Maria da Fonte
Augusto Machado
Libreto (partes cantadas), Gervásio Lobato, Jaime Batalha Reis, Eça Leal
João Paulo Santos, Direção musical e edição moderna da partitura
Ricardo Neves-Neves, Encenação e libreto moderno
Cristina Piedade, Desenho de luz
Rafaela Mapril, Figurinos
Joana Mestre, Movimento e Coreografia
Rute Soares, Vídeo
Maria da Fonte, Cátia Moreso
Joana, Eduarda Melo
Ludovino, Marco Alves dos Santos
Abade Cortições, Luís Rodrigues
Perpétua, Inês Simões
Onofre, André Henriques
Vilar, Tiago Matos
Aniceto, João Merino
Coro do Teatro Nacional de São Carlos
(Giampaolo Vessella, maestro titular)
Orquestra Sinfónica Portuguesa
(Antonio Pirolli, maestro titular)
Coprodução Laboratório de Ópera Portuguesa, Academia Portuguesa de Artes Musicais, Centro Cultural de Belém, OPART/Teatro Nacional de São Carlos, Teatro Louletano, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Associação Égide, Teatro do Elétrico e Culturproject
O compositor Augusto Machado foi um dos artistas integrantes dessa Geração de 70, que procurou “regenerar” Portugal através de intensas críticas ao clero, ao caciquismo e à falsa moral burguesa. Essas críticas, que utilizavam frequentemente o riso como ferramenta, encontraram um modelo ideal para isso nas popularíssimas operetas de Offenbach. Machado aproveitou-se desse padrão e escreveu algumas delas fora de São Carlos, então montra do regime burguês, onde era obrigatório que as óperas nacionais fossem cantadas em italiano.
A chamada “revolta da Maria da Fonte”, que ocorrera em 1846 e permanecera vincada no imaginário português, forneceu o assunto a uma das mais corrosivas dessas obras – Maria da Fonte, estreada no Teatro da Trindade em 1879.
Vamos poder conhecê-la em primeira audição moderna, dirigida pelo maestro João Paulo Santos, que assim prossegue a sua redescoberta do nosso património musical. Tendo apenas subsistido a música, o texto original falado (de Gervásio Lobato, Batalha Reis e Eça Leal) foi reconstruído por Ricardo Neves-Neves, que será o encenador.
Classificação etária M/12
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